segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Catálogo de peixes - Jatuarana

Nome: Jatuarana
Nome científico: Brycon sp
Água doce ou salgada: Doce
Família: Characidae
Características: A jatuarana se restringe às Bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins, apesar de pertencer a um gênero que conta mais de 60 espécies nominais, das quais aproximadamente 40 distribuem-se pelas Américas Central e do Sul. É confundido com piracanjubas, piraputangas e matrinxãs, por ser parente próximo das três, além de possuir o mesmo formato alongado e pouco comprimido, lembrando um foguete. Pode atingir até um metro de comprimento e passar dos nove quilos, mas são comuns indivíduos abaixo dos 40 cm e 2 quilos. Seu corpo é recoberto por escamas e o maxilar inferior é levemente proeminente, voltado para cima. De coloração prateada, tem uma mancha opaca arredondada atrás do opérculo. As nadadeiras são levemente avermelhadas, com exceção da caudal, que é mais escura. Possui uma dentição muito forte, com dentes pontiagudos distribuídos em várias fileiras no maxilar superior, como é comum ao gênero, permitindo-lhe uma dieta variada. A boca é pequena e terminal. A cabeça é pequena em relação ao corpo. Possui também uma pequena nadadeira adiposa, localizada no dorso e próximo à cauda.
Hábitos: De modo geral, é onívora, com dieta baseada em frutos, sementes, raízes, flores, pequenos peixes, folhas, aranhas e larvas de insetos. Como a nadadeira caudal é furcada, consegue rápido deslocamento na água. A espécie tem linha lateral bastante desenvolvida, o que a deixa muito atenta a sensíveis variações no ambiente. O início da reprodução coincide com o aumento da temperatura da água, precipitação pluviométrica e número de dias de chuva. Por ser um peixe que realiza a desova total, ou piracema, a jatuarana faz longas migrações rio acima para se reproduzir.
Curiosidades: As jatuaranas apresentam dimorfismo sexual, sendo que as fêmeas possuem comprimentos maiores do que os machos.
Onde encontrar: Presente na Bacia Amazônia e Araguaia-Tocantins. Normalmente, estão agrupados em grandes cardumes, principalmente na época da piracema, tanto em canais e leitos de rios quanto nas áreas próximas às margens e em locais de águas rápidas e corredeiras, onde procuram alimento. Geralmente, estão mais ativas durante o dia ou ao entardecer, com luminosidade mais fraca. São encontradas durante o ano todo, principalmente na época da seca e quando a água está mais limpa, preferencialmente na coluna d'água entre obstáculos semi-submersos como pedras e galhadas. O tamanho mínimo exigido para sua captura é de 18 cm.
Dica para pescá-lo: A espécie, bastante arisca, costuma ficar em locais de águas rápidas e bem próximas a estruturas, sempre na sombra. Como se trata de uma espécie maior que a matrinxã, é preciso usar equipamentos mais fortes, para evitar que ela vá para o enrosco.

fonte:http://revistapescaecompanhia.uol.com.br

É isso aí! Continue ligado no Mundo da Pescaria e boa pesca!

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